Governo e Transportadores Chegam a um Consenso Para Crise de Combustíveis

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O Governo moçambicano e os transportadores semi-colectivos de passageiros das cidades de Maputo e Matola chegaram ontem a um acordo para mitigar a subida contínua dos preços de combustíveis.
O acordo, que ainda carece de aprimoramento, estipula que o Governo vai subsidiar o preço de combustíveis durante os próximos seis meses enquanto estuda uma saída definitiva para o problema.
O acordo surge em resposta a paralisação das actividades protagonizada pelos transportadores privados, nas primeiras horas da manhã, que deixou transtornados milhares de cidadãos que se viram forçados a caminharem para os seus postos de trabalho.
No topo das revindicações dos transportadores, reside o aumento da tarifa de transporte devido aos sucessivos agravamentos dos preços de combustíveis, sendo que, o último ocorreu na sexta-feira, tornando actividade dos transportadores privados insustentável.
O facto foi anunciado hoje, pelo Presidente Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), Castigo Nhamane, a saída do encontro que manteve com o Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, que tinha por objectivo encontrar uma solução de agrado de ambas as partes para a crise de transporte na zona metropolitana de Maputo e Matola.
“Chegamos a um acordo com o Governo para subsidiar o transporte e, nos próximos três dias, iremos fechar os termos e condições. Esta tarde os operadores voltarão a rua para as suas actividades”, disse Nhamane.
Decorrente do encontro entre as partes, a FEMATRO, assegurou que o transporte semi-colectivo de passageiros retomará as actividades normais ainda na tarde de ontem, colocando fim a uma crise que durou quase sete horas nas cidades de Maputo e Matola.
No entanto Nhamane queixa-se do elevado custo de combustíveis que, no entender da organização, se não houver um entendimento com o Governo não haverá outra saída se não subir a tarifa do transporte.
“Os acessórios para os autocarros subiram drasticamente, e continuamos com esta tarifa que é de cariz social e pensamos nós que não é preciso ser um perito para perceber que não há condições para continuar a operar com os preços actuais”, disse a fonte.