Bélgica Desembolsa 25 Milhões de Euros Para Financiar Transição Energética e Mitigar Mudanças Climáticas

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O governo Belga vai disponibilizar cerca de 25 milhões de euros à Moçambique, durante o período 2023/2027 para financiar a transição energética e ajudar a mitigar o impacto das mudanças climáticas no país.
O facto foi revelado pelo embaixador daquele país europeu, Didier Vanderrhassenlt, esta quarta-feira (29), em Maputo, no término de uma audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e que marcou o fim do seu mandato em Moçambique.
“Temos um novo programa de cinco anos. O governo Belga decidiu fazer um novo programa para Moçambique e vai alocar 25 milhões de euros com foco na transição energética e mudanças climáticas”, disse o diplomata, a imprensa.
A ajuda, segundo Vanderrhassenlt, surge no âmbito da parceria entre as duas nações e assegurou que o seu país vai continuar a prestar ajuda a Moçambique nos sectores da saúde, energia, e outros de interesse comum.
“Estamos aqui para assistir o país no desenvolvimento em vários sectores”, referiu o diplomata.
Com relação ao combate ao terrorismo que, desde Outubro de 2017, assola Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique, o diplomata assegurou que o seu país vai mobilizar mais apoios para erradicar o extremismo violento naquela província.
O diplomata explicou que, recentemente, o seu país enviou a Moçambique, três oficiais militares, para reforçarem a equipa da União Europeia (UE) que está a capacitar as Forças de Defesa e Segurança (FDS) no combate a este mal.
“Falamos com o Presidente sobre a situação em Cabo Delgado e, neste momento, estamos a debater com a União Europeia (UE) sobre o incremento de mais apoio para a área de defesa e segurança em Moçambique”, explicou.
Já o embaixador Brasileiro, Carlos Puente, assegurou que o seu país tem em carteira vários projectos de desenvolvimento, para a região norte de Moçambique.
O apoio, segundo Puente, contempla a formação e capacitação profissional de jovens para que tenham um ofício, bem como a criação de programas de hortas comunitárias, uma iniciativa que visa ajudar famílias vulneráveis a garantir o seu próprio sustento.
À semelhança da Bélgica, o Brasil também manifesta a sua disponibilidade para capacitar as FDS e o sector da saúde.
“Queremos ajudar Moçambique a superar esses problemas. Queremos dar tratamento holístico a questão do norte de Moçambique. O Brasil está pronto para remar junto com Moçambique na superação desses problemas”, disse Puente.
Também apresentaram cumprimentos de despedida o Alto-comissário do Uganda, Richard Kabonero, e a embaixadora dos países baixos, Henny de Vries.
Ambos reiteraram a disponibilidade de continuar a apoiar Moçambique nos sectores da saúde, educação e reiteraram o seu apoio no combate ao terrorismo.