EDM Conclui Estudo para Ligação da Tanzânia a Rede Nacional
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A Empresa Electricidade de Moçambique (EDM) está prestes a concluir um estudo para a ligação regional com a República da Tanzânia, através da rede eléctrica nacional, que constitui a materialização as aspirações de transformar o país numa potência regional de produção de energia.
A ligação com a Tanzânia será assegurada pela extensão da linha Metoro-Palma, com uma extensão de cerca de 400 quilómetros, bem como outras fontes de geração de energia, nomeadamente as centrais eléctricas, com base nas perspectivas de produção do gás na bacia do Rovuma.
Sem datas para o seu arranque, o projecto ainda carece do respectivo estudo de viabilidade e mobilização de fontes para o seu financiamento, devendo contar com o apoio do Governo moçambicano que pretende posicionar o país no xadrez de produção de energia na região.
A informação foi avançada hoje, no distrito de Namuno, pelo Director de Electrificação e Projectos na EDM, Daniel Guambe, na inauguração da Rede Eléctrica de Ncumpe.
“Neste momento é uma intenção, mas já demos os primeiros passos para a materialização do projecto. A linha será suportada pela extensão da rede Metoro-Palma já tem o projecto concluído. Este projecto vai ser uma mais-valia para usarmos os corredores para a integração regional”, disse Guambe.
De acordo com a fonte, a empresa está empenhada em maximizar todos os recursos que o país dispõe para a produção de energia, pelo facto de Moçambique possuir enormes vantagens comparativas na região, que vão resultar no aumento de receitas para o Estado.
Face a diversificação da matriz energética e acesso universal, a fonte adverte que ainda persistem muitos desafios ligados a expansão das redes da alta e média tensão, garantir a reparação e expansão das infra-estruturas de transporte, o que irá permitir que as fontes de energia estejam mais próximas as populações, bem como o reforço da espinha dorsal.
Neste capítulo, a EDM deverá desempenhar um papel de liderança na melhoria do acesso a energia para os moçambicanos, especialmente nas zonas rurais, através de mobilização do financiamento para o investimento social no acesso universal e assegurando a viabilidade comercial das suas actividades.
