Moçambique Defende uma Economia Azul Promotora da Paz e Estabilidade

Moçambique Defende uma Economia Azul Promotora da Paz e Estabilidade

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O Governo moçambicano defende a adopção de uma economia azul promotora de paz e estabilidade na região e no mundo.

A posição do governo foi expressa hoje, na cidade de Vilankulo, província meridional de Inhambane, pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, quando partilhava com o seu homólogo queniano, Uruhu Kenyatta, o facto de Moçambique estar a ser vítima de uma agressão terrorista desde Outubro de 2017.

Os ataques, com ramificações internacionais registam-se nos distritos norte da província de Cabo Delgado, onde já provocaram morte de pelo menos 2.500 pessoas e forçaram outras 850 mil a procurar refugio em locais mais seguros, desencadeando uma crise humanitária sem precedentes na história de Moçambique.

“Investir na saúde dos oceanos com vista a construir um planeta mais saudável, pressupõe uma economia azul sustentável, socialmente justa, equitativa, inclusiva assim como promotora da paz e estabilidade”, avançou.

Nyusi defendeu acções concertadas á escala global para o combate ao terrorismo, tráfico de pessoas, armas, recursos florestais e pesca ilegal, frisando que esse objectivo deve continuar no topo da agenda no concerto das nações.

Reiterou que o país é vítima de terrorismo violento numa altura em que os avanços que se registam na exploração dos hidrocarbonetos em Cabo Delgado vaticinam o florescimento da economia moçambicana e, consequentemente, a criação do bem-estar económico e social.

“O propósito não é somente a destruição e pilhagem das riquezas dos países, mas também afectar o desenvolvimento”, referiu o Chefe do Estado.

Advertiu que o terrorismo é uma ameaça é estabilidade global e, por isso, o seu combate exige esforço de todos.

Nas últimas semanas Moçambique tem vindo a registar vitórias expressivas no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, fruto da cooperação entre as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, Forças de Defesa do Ruanda e Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para Moçambique (SAMIM).

O evento, de dois dias, tem como finalidade discutir a governação sustentável do mar e o desenvolvimento da “Economia Azul”.

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